Nesta semana, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia voltou a tratar do tema “ingresso de profissionais estrangeiros no mercado brasileiro“, durante a audiência pública sobre “A crescente invasão de engenheiros estrangeiros e empresas de engenharia estrangeiras no Brasil”.
Durante o debate o presidente do Confea, o engenheiro civil José Tadeu da Silva, esclareceu o motivo pelo qual a atual gestão decidiu desconsiderar o acordo bilateral assinado pela gestão anterior, em 2011, celebrado com a Ordem de Engenheiros de Portugal. O acordo concedia aos engenheiros portugueses o livre exercício profissional no Brasil, uma situação que reduziria o número de oportunidades de emprego para os profissionais brasileiros.
O Confea defende, de acordo com a legislação vigente, que os profissionais estrangeiros devem cumprir as mesmas exigências que são feitas aos brasileiros que se formam nas profissões reunidas pelo Sistema, que são o registro de profissionais e a carteira de identidade profissional, além do tradução juramentada do diploma.
O presidente esclareceu ainda que a alardeada falta de mão de obra na área tecnológica nacional é pontual em setores como os de gás, petróleo e minério, e tecnologia da informação. E para solucionar essa situação, cerca de 78% das empresas brasileiras estão investindo em formação e qualificação de profissionais nas próprias dependências. Apenas 1% das empresas importa profissionais.
Leia completo em http://www.confea.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=17464&sid=925
(Algumas páginas mencionadas no artigo acima podem não estar mais disponíveis.)